O crescimento do agronegócio e as perspectivas para o setor

O agronegócio brasileiro é produtor e exportador de muitos produtos como suco de laranja, soja, açúcar, milho, café, celulose, carne bovina e de frango, tornou-se uma das potências mundiais do segmento e se consolidou assim nos últimos 25 anos. Logo abordaremos sobre o crescimento do setor no Brasil, o impacto gerado na economia e as perspectivas para o futuro.

O setor do agro apresentou expansão em diferentes regiões, que acarretou na necessidade de uma maior diversidade da atuação agrícola, na ampliação da urbanização nacional e a exigência de maior fabricação de matérias-primas.

Sendo assim, com seu progresso, as pesquisas aumentaram – Embrapa órgão responsável – já que em outra época careciam de estudos sobre solos, gerando um resultado de baixo ganho em produção e hectare; que em uma época de industrialização e aumento da sociedade não era mais suficiente para que as demandas internas fossem satisfeitas.

Nesse mesmo período, os princípios que motivaram a produção rural do país e o efeito da inclusão de aperfeiçoamento tecnológico estabilizou o agronegócio brasileiro como um dos principais pilares econômicos. Segundo cálculos do Cepea, em 2020 o segmento obteve desempenho de 26,6% no Produto Interno Bruto brasileiro, contra 20,5% em 2019. Em 1970, a atuação do agro no PIB era de 7,5%.

O avanço nesse ramo é incontestável quando se confronta o crescimento da produção quanto à área conquistada pelo agribusiness. Se conferirmos o lucro médio (quilos por hectare) das lavouras de arroz, milho, feijão, trigo, soja entre a década de 70 e dos anos 2000.

Destaquemos também para os aumentos de lucratividade de 346% para o trigo, de 317% para o arroz e de 270% para o milho, de acordo com a Embrapa. O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro, calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em associação com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), teve alta de 4,33% no segundo trimestre e arrecadou em alta 9,81% no primeiro semestre de 2021. O destaque no trimestre e no acumulado semestral foi mantido entre os setores do agronegócio, primário e insumos.

No caso do segmento primário, o estímulo veio sobretudo da agricultura; no caso dos insumos e da pecuária. Outros que tiveram aumento no semestre foi a agroindústria e os agrosserviços, porém com taxas leves. Pelo ponto de vista do agronegócio, os cenários se diferenciaram. Na área agrícola, o PIB teve alta de 14,46% em seus seis primeiros meses de 2021, após evoluir 5,96% no segundo trimestre.

O excelente efeito da agricultura, acompanhado de uma alta de 24,33% no semestre, é considerado mesmo com a vantagem dos gastos agrícolas e com a ruptura de produção em diversas culturas em retorno às condições climáticas inadequadas, motivado pelo elevado grau real dos custos agrícolas.

Só para encerrar, o estudo aponta ainda que o Brasil é o terceiro maior fornecedor de alimentos mundial, ficam no topo a China e Estado Unidos. Além disso, Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) informa que só em 2020, o Brasil exportou alimento para mais de 180 países. Tendo em vista que, o agronegócio brasileiro cresceu e tornou-se um expressivo provisor de alimentos e fibras mundial nos últimos 50 anos, esse processo encaminha-se uma intensificação no futuro, em conformidade com a ampliação da demanda global. Observação importante: calcula-se que a população mundial alcançará 8.500 bilhões de pessoas em 2030.

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